domingo, 8 de abril de 2012

Dificuldade nas relações –Terapia individual, de casal ou de família?

Desde o nascimento, as relações são cruciais para nossa existência. Somos apresentados ao mundo pela relação com nosso primeiro cuidador. Começamos a nos conhecer através dessa primeira relação e continuamos o processo de nos construir através das relações posteriores.
A importância das relações em nossas vidas se torna crucial, somos produtos delas, num jogo eterno entre o que pretendemos ser e o que o meio nos permite. Essa dança é um eterno vir a ser, que busca o equilíbrio, o fluir natural do ser. Nossas relações são fonte de saúde e de doença; de amor e de ódio, de trocas que podem nos nutrir ou nos contaminar.
Dizem que o amor deve começar em nós, caso não haja amor por si mesmo, como será possível amar a outro alguém? Se nossas relações são nossas fontes, como é que poderemos nos amar antes? Não deixa de ser um paradoxo, talvez o primeiro e mais importante paradoxo de nossas vidas.
Tal paradoxo nos aponta para o principal foco, a fonte de todas as nossas relações: a forma de nos relacionarmos conosco. Meu relacionamento comigo mesmo é o que me permite escolher novas formas de me relacionar com os outros. E assim, nossa liberdade de ser está entrelaçada a nossas relações com o outro ou conosco num eterno fluir de ciclos sucessivos.
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Toda dificuldade do ser humano está ligada de alguma forma  às relações.